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Arrematar em leilão é um bom negócio.

  • Por Classificados do Rio
  • 13 mar., 2018

“Quando se faz um leilão online, há pessoas do mundo todo fazendo ofertas de lances, o que traz mais transparência para a leiloaria.”

Sandra Sevidanes

Nomeada leiloeira pública em 2010 pela Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, Sandra Sevidanes trabalhou durante anos num escritório de leilões em que teve a oportunidade de aprender e organizar pregões judiciais, extrajudiciais e de órgãos públicos, segmentos nos quais se especializou.

Formada em Administração de Empresas e em Direito, ela vê a leiloaria como “um desafio constante e um eterno aprendizado” e diz que faz questão de atender comitentes e compradores pessoalmente. “A atividade não me cansa, muito pelo contrário. Às vezes, passo sábados e domingos preparando os leilões que irão acontecer no curto e médio prazo”, afirma.

Atualmente, Sandra Sevidanes está organizando leilão para a Casa da Moeda, em que serão oferecidos veículos em ótimo estado, inclusive caminhões; sucatas de cobre e alumínio da Indústria de Material Bélico (Exército Brasileiro); equipamentos diversos da Eletrobras; e um prédio em Ipanema, penhorado pela 18ª Vara do Trabalho.

Qual é o perfil do comprador em leilões?

Há um interesse muito grande em imóveis, sucatas e veículos. No caso dos imóveis, por se tratar de bens que podem ser arrematados em segunda praça por preços que podem chegar a 50% do valor de mercado. Há sempre procura de quem frequenta leilões em imóveis nos bairros da Zona Sul, na Barra e na Tijuca, além dos municípios da Baixada Fluminense. As empresas de reciclagem têm interesse em sucatas. E os veículos atraem interessados porque, em geral, são vendidos por até 30% abaixo da tabela FIPE.

O que mudou neste mercado nos últimos anos? A possibilidade de ofertar os bens por meio do site (www.sevidanesleiloeira.com.br). A ferramenta permite aos interessados fazer lances de qualquer parte do mundo pela internet, dando dinamismo à atividade, além de proporcionar aos leiloeiros interagir com estas pessoas diariamente, muitas vezes respondendo perguntas sobre como vender em leilão ou como participar e fazer lances. A internet mudou muito o perfil da leiloaria nos últimos anos, atraindo novos compradores e proporcionando acesso fácil a informações sobre como arrematar um bem com mais segurança. Quando se faz um leilão online, há pessoas do mundo todo fazendo ofertas de lances, o que traz mais transparência para a leiloaria.

Que requisitos deve ter um leiloeiro?

Antes de fazer ofertas publicamente em um leilão, o leiloeiro deve verificar a origem do bem – no caso de veículos, observar os gravames e débitos existentes. Quando se trata de imóveis, verificar as certidões nos autos, principalmente de ônus reais, observar se a penhora foi registrada e fazer o levantamento das dívidas existentes (condomínio, IPTU, taxa de incêndio etc.). O leiloeiro deve passar segurança e credibilidade para o arrematante.

Que cuidados o arrematante deve ter ao fazer lances para um bem?

Arrematar em leilão é um bom negócio, desde que alguns cuidados sejam levados em conta. Nos leilões judiciais, o arrematante deve verificar os autos do processo, examinar a certidão de ônus reais e o laudo de avaliação. Nos pregões de veículos e materiais diversos é aconselhável que os interessados façam visitas prévias aos bens e ter ciência de que eles serão vendidos no estado em que se encontram. O mais importante de tudo é ler com atenção o Edital de Leilão, documento que informa todas as regras e normas que norteiam a hasta pública.

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